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A Plataforma Transgênicos Fora - Por uma agricultura sustentável traz uma coletânea com mais de cem filmes sobre os transgênicos e a produção de alimentos. Confira: http://stopogm.net/videoteca
O pesquisador Wanderlei Pignati, da UFMT, fala sobre a qualidade da água que bebemos, e sobre a portaria 518/2004, que regula a questão. A lei permite 22 tipos de agrotóxicos na água em que bebemos. Segundo os pesquisador, a sociedade chegou num ponto em não se questiona a presença de agrotóxicos na água, mas sim qual a quantidade permitida. Na Europa, são permitidos apenas 5 tipos de agrotóxicos, e o limite máximo para o glisofato (como Roundup, da Monsanto) é de 20 microgramas, enquanto nossa legislação permite 25 vezes mais.
Da RadioagênciaNP

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou cartilha que busca evitar a intoxicação por agrotóxicos. Movimentos sociais constroem a “Campanha Permanente Contra o Uso de Agrotóxicos e pela Vida”, que divulga os riscos desses venenos e combate sua utilização.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma cartilha que orienta os trabalhadores rurais para o uso correto de agrotóxicos. Seu objetivo é evitar a intoxicação de agricultores por essas substâncias. O material também cita alternativas ao uso de agrotóxicos, como a agricultura orgânica. Foram feitas 20 mil cópias para distribuição gratuita.

ImageO Sindipetro-RJ fez uma convocação pública no Fórum Social Temática de unificar os movimentos e organizações em luta no Brasil. O debate “As lutas em curso no Brasil – o desafio de fugir da fragmentação e potencializar a mobilização popular” acontece nesse momento (sábado, 28 de janeiro, às 10h) no Auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS. A mesa é composta pelo petroleiro Francisco Soriano, da Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso, pela sindicalista Lígia Antunes, do Fórum Nacional contra a Privatização da Saúde, por Alan Tygel, da Campanha “Agrotóxico Mata”, pela professora Ivanete Conceição, da Campanha “10% do PIB para Educação Pública” e pelo aeroviário Marcelo Schmidt, do Movimento contra a Privatização dos Aeroportos. Ainda conta com a participação especial de Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que fez a auditoria oficial da dívida no Equador.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias
FAMASUL, 26/01/2012

A cada mil hectares plantados, uma lucratividade extra de até R$ 200 mil reais. Esses são os resultados da comercialização das cultivares de soja convencional apresentadas pela Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa e Pecuária e pela Embrapa durante a 16ª edição da Showtec, que acontece na sede da Fundação MS, em Maracaju (MS), até o dia 27.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou uma cartilha com orientações para trabalhadores rurais que trabalham com agrotóxicos. O objetivo é que eles saibam como evitar intoxicações.



Clique aqui pra baixar a cartilha

De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmcaológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2009, foram registradas 188 mortes por agrotóxicos e 11.641 casos de intoxicação. O agrotóxico de uso no campo é a segunda causa de intoxicação no país, ficando atrás apenas dos medicamentos, que somaram 26.540 registros no mesmo ano.

Na primeira semana de 2012, veículos da mídia de grande circulação divulgaram informações parciais e incorretas sobre o uso de pesticidas nos alimentos.

Nós, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, contestamos essas informações e, com base no conhecimento de diversos cientistas, agrônomos, produtores e distribuidores de alimentos orgânicos, aproveitamos essa oportunidade para dialogar com a sociedade e apresentar nossos argumentos a favor dos alimentos sem venenos.

1 - O nome correto é agrotóxico ou pesticida e não “defensivo agrícola”.

Como afirma a engenheira agrônoma Flavia Londres: “A própria legislação sobre a matéria refere-se aos produtos como agrotóxicos.” E o engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral complementa: “Mundialmente o termo utilizado é ‘pesticida’. Não conheço outro país que adote o termo ‘defensivo agrícola”. 

23 de janeiro de 2012

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda - feira (23/1), duas consultas públicas recomendando o banimento dos agrotóxicos parationa metílicia e forato. As recomendações da Anvisa estão baseadas em estudos científicos que relacionam o uso desses agrotóxicos a problemas de saúde.

“Nossa medida pretende reduzir o risco da população exposta a esses produtos, tendo em vista que são extremamente tóxicos e estão sofrendo restrições de uso em diversos países”, afirma o diretor da Agência, Agenor Álvares.

O município de Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, se tornou campeão na produção de feijão, no uso de agrotóxico e no número de pessoas com câncer. Segundo Relatório do Deputado Padre João (PT), a cada ano 1.260 pessoas contraem câncer na cidade de Unaí. Já está em construção um Hospital do câncer em Unaí. O uso exagerado de agrotóxico é, com certeza, uma das grandes causas dessa quase epidemia de câncer. Cf, no vídeo, o depoimento de Edivânia, de uma Escola Municipal de Arinos, município vizinho a Unaí. Belo Horizonte, 10/01/2012.


Na região de Unaí, Arinos, Noroeste de Minas Gerais, o povo está cada vez mais alarmado com a contaminação por agrotóxico do feijão produzido em Unaí. O número de casos de câncer em Unaí, em Arinos e região está se transformando em uma epidemia. Em Unaí, em média, a cada ano 1.260 pessoas contraem câncer. Cf., no vídeo, depoimento de Washington Fernandes Moreira, de Arinos, MG. Belo Horizonte, 10/01/2012.


Pio Redondo   

Agrotóxicos com largo uso em canaviais, lavouras de soja e algodão e em cafezais estão prestes a ter proibição de uso comercial no país. Decisão neste sentido vai ser defendida pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, na Convenção de Roterdã, Genebra, onde seus 75 países signatários se reunirão em 20 e 24 de junho. Um dos temas centrais da convenção é discutir a proibição da comercialização dos agrotóxicos endossulfan, alacloro e aldicarbe, para colocá-los em uma nova classificação como produtos no anexo III da Convenção de Roterdã, que corresponde à classificação “severamente perigosas”.

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